quinta-feira, 19 de abril de 2012

Instituto Cultura do Samba exibe filme de Geraldo Pereira


Geraldo Pereira. Foto: raizesmpb.folha.com.br

Nesta segunda-feira, 23, o Instituto Cultura do Samba exibe o filme "Rei do Samba" sobre o sambista juiz-forano Geraldo Pereira. A exibição vai ser no Teatro João Carriço (Sede da Funalfa), a partir das 19h. Além do filme, a noite contará com a Entrega do troféu Geraldo Pereira de memória e patrimônio do samba. Uma homenagem especial a Drª Joannyria Teixeira também faz parte da programação. 


O Troféu Geraldo Pereira será entregue ao professor César do Violão, ao compositor Edson Gaguinho, ao site O Estandarte, ao presidente da Associação dos Aposentados, Geraldo Lima, e às sambistas Lúcia Silva e Doutora Joannyria Teixeira. 


A cinebiografia “O Rei do Samba” (1999, 72 min) tem direção, roteiro e produção de José Sette. O filme retrata um pouco da vida e da obra de Geraldo Theodoro Pereira. Amigo de Cartola, o juiz-forano criou o samba sincopado, que influenciaria a bossa-nova anos mais tarde. Uma de suas mais conhecidas composições é “Falsa Baiana”, gravada por Gal Costa. Outros sambas importantes de sua autoria são: “Acertei no milhar”, “Escurinha”, “Sem compromisso”, “Pisei num despacho” e “Bolinha de Papel”.
Fonte:http://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?data=20/4/2012&modo=link2&idnoticia2=34153

Geraldo Pereira
Geraldo Teodoro Pereira, nascido no dia 23 de abril de 1918, é considerado o criador do estilo que passou a se chamar samba sincopado ou samba do telecoteco. Em 1938, oito anos depois de chegar ao Rio para trabalhar com o irmão mais velho, no morro de Santo Antônio, próximo à Mangueira, Geraldo Pereira compôs seu primeiro samba, "Farei Tudo", que foi barrado pela censura. O ocorrido adiou a primeira gravação de uma de suas músicas para o ano seguinte, quando o cantor Roberto Paiva gravou "Se Você Sair Chorando".

Em 17 anos de carreira, findada com a morte precoce em 08 de maio de 1955, estima-se que Geraldo Pereira compôs cerca de 300 músicas, a maioria delas não gravadas, cujos temas preferidos eram o cotidiano do Rio, a boemia, as mulheres e até a política. É o caso de "Ministério da Economia", de 1951, samba no qual aborda a criação de um novo Ministério, o problema da inflação e a volta de Getúlio Vargas à Presidência. Pereira conciliava a música com o emprego de motorista de caminhões da limpeza urbana do Rio, que manteve até morrer.